Cultura Organizacional
Toda organização, de maneira peculiar, é composta por uma cultura organizacional que pode ser definida como a base da organização. São as crenças comuns que se refletem nas tradições e nos hábitos, assim como as histórias, símbolos, ou mesmo edifícios e produtos. A força de uma cultura está em legitimar as crenças e os valores compartilhados entre os membros de uma organização, ela não existiria sem as pessoas. É um conceito essencial à construção das estruturas organizacionais. Percebe-se, então, que a cultura de uma organização será um conjunto de características que a diferencia em relação a qualquer outra. A cultura assume o papel de legitimadora do sistema de valores, expressos através de rituais, mitos, hábitos e crenças comuns aos membros de uma organização, que assim produzem normas de comportamento genericamente aceitas por todos.
É interessante perceber como alguns autores definem a cultura organizacional. Para Fleury, por exemplo, é possível distinguir três tipos de postura com referência à investigação dos fenômenos culturais das organizações. A primeira seria a empiricista, que considera a sociedade como a somatória de indivíduos e a cultura como a somatória de opiniões e comportamentos individuais. A segunda seria a do antropólogo, em que o pesquisador penetra na vida organizacional como observador. A terceira seria do clínico ou terapeuta, que tem a organização como cliente ou objeto de estudo, e busca obter insights que auxiliarão na resolução de queixas por ela apresentadas.